Ação rápida durante enchente destaca a importância da segurança em condições adversas
A Polícia Científica reforça a importância de evitar áreas alagadas durante períodos de chuva intensa.
Fonte: https://www.dm.com.br/
A Polícia Científica reforça a importância de evitar áreas alagadas durante períodos de chuva intensa.
Fonte: https://www.dm.com.br/
A poliomielite foi erradicada do Brasil em 1989 após uma intensa campanha de vacinação nas crianças. No entanto, a queda na cobertura vacinal nos últimos anos aumenta o risco de reintrodução da doença no território brasileiro. Segundo o Ministério da Saúde, em 2021, a cobertura vacinal em crianças menores de um ano no país ficou em 71%. Em 2022, subiu para 77,2% e, em 2023, chegou a 84,6%.
O infectologista Victor Bertollo, chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias da Subsecretaria de Vigilância à Saúde do Distrito Federal, lembra que o poliovírus ainda circula em países como o Paquistão, o Afeganistão e na África Subsaariana.
“Hoje nós temos poliomielite selvagem em dois países, que é o Paquistão e o Afeganistão, que são países considerados endêmicos para pólio. E nós também temos em alguns países da África Subsaariana a poliomielite causada pelo poliovírus derivado vacinal. São vírus vacinais da pólio oral que foram utilizados em países com baixas coberturas vacinais e em locais com más condições de saneamento. E isso fez com que esse vírus ficasse circulando na população por um tempo e acabou acumulando mutações que fizeram uma reversão desse vírus, que era atenuado e voltou a ser agressivo. Então ele voltou a ter o comportamento do poliovírus selvagem.”
No ano passado, foi registrado um caso de poliomielite em um bebê indígena na região de Loreto, no Peru, a 500 quilômetros de distância da fronteira com o estado do Acre. Por isso, o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Eder Gatti, alerta os profissionais de saúde, pais ou responsáveis sobre a importância de imunizar as crianças.
"A poliomielite é uma doença que, por muitas décadas, causou paralisia e morte em crianças. Só que essa doença não faz mais parte do nosso cenário epidemiológico graças à vacinação e o Brasil, desde 1989, não registra nenhum caso. Embora tenhamos eliminado a doença, ela ainda existe no mundo e pode ser reintroduzida no nosso país. Por isso, é muito importante que os pais levem seus filhos menores de cinco anos para checar a caderneta e fazer a vacinação."
Todas as crianças menores de 5 anos de idade devem ser imunizadas contra a pólio de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação e na campanha anual. O esquema vacinal contra a poliomielite possui três doses injetáveis — aos 2, 4 e 6 meses de idade — e mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente, a gotinha.
Vale lembrar que a vacina protege as crianças por toda a vida e é segura.
Procure uma unidade básica de saúde e cuide bem dos nossos futuros campeões. Vamos nos unir ao Movimento Nacional pela Vacinação.
Para mais informações, acesse: www.gov.br/vacinacao.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta sexta-feira (25), a situação de emergência em 42 municípios afetados por desastres. As portarias com os reconhecimentos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira abaixo:
Estiagem, incêndios, chuvas, granizo, vendaval e seca
Os municípios de Autazes, no Amazonas; Baião, Bom Jesus do Tocantins, Breu Branco, Itaituba, Pacajá e Tucuruí, no Pará; Bom Jesus da Serra, Guajeru e Quijingue, na Bahia; Casserengue, Curral Velho e Fagundes, na Paraíba; Buíque, Granito, Gravatá, Itaíba, Quixaba, São Bento do Una e São Caetano, em Pernambuco; Equador e Paraú, no Rio Grande do Norte; Ouro Verde do Oeste e Umuarama, no Paraná, receberam o reconhecimento federal de situação de emergência em razão da estiagem.
Andrelândia, Conselheiro Pena, Frutal e Machado, em Minas Gerais, entraram na lista devido aos incêndios florestais. Amaral Ferrador, Camaquã, Canguçu, Cristal, Dom Pedrito, Piratini, Rio Grande e São José do Norte, no Rio Grande do Sul, sofrem com os efeitos das fortes chuvas.
Dois Vizinhos, no Paraná, e Jaguarão, no Rio Grande do Sul, obtiveram o reconhecimento por causa do granizo; Brasópolis, em Minas Gerais, devido ao vendaval; e Pescador, também em Minas Gerais, sofre com a seca.
Como solicitar recursos
Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.
Capacitações da Defesa Civil Nacional
A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.
Fonte: MIDR
CBMGO resgatando vítimas do acidente na BR 060
Um acidente na noite de sábado, 19, entre três veículos no km 30 da BR-060, em Rio Verde, deixou um bebê de 10 meses morto e outras seis pessoas feridas.
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) foi chamado para atender a ocorrência ao chegar no local identificou que três carros e passeio e uma carreta se envolveram no acidente.
Ao chegar no local, as equipes de resgaste encontraram o baú da carreta por cima de um GM/Astra. Segundo as informações no veículo estava um casal e o bebê presos às ferragens.
De acordo com a corporação o bebê foi encontrado morto, e o casal resgatado. Além do casal que estava no Astra. Além deles, um segundo casal e uma criança que estavam em um dos veículos que também se envolve no acidente em um Renaut Clio Sedan foram regatados e levados para hospitais da região.
O passageiro que estava no VW/POLO foi resgatado e levado pela ambulânia do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (SAMU) para o Hospital Municipal Universitário.
Estiveram no local a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o SAMU, a Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) e a Polícia Técnica Científica (PTC). A polícia investiga as causas do acidente o qual terminou com a morte do bebê de apenas 10 meses.
Fonte: https://www.dm.com.br/
O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, defendeu, nesta quinta-feira (24), que parte dos recursos que podem ser angariados com a taxação de grandes fortunas seja utilizada para financiar ações de proteção e defesa civil na redução das desigualdades da parcela mais vulnerável da população, afetada por eventos climáticos extremos.
O tema está sendo debatido no G20, que assumiu o compromisso de trabalhar pela diminuição da desigualdade. O ministro coordena o Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres do G20, cujo próximo encontro será em Belém, na próxima semana, onde a proposta deverá ser novamente discutida.
“A gente tem defendido para o Brasil e para o mundo que as grandes fortunas sendo taxadas, parte desses recursos vai para a diminuição das desigualdades, uma vez que os que estão em situação de maior risco são as pessoas que estão morando em áreas que precisam de maior apoio e políticas públicas”, disse Waldez Góes ao programa Bom Dia, Ministro, do Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
O Grupo de Trabalho do G20 adotou seis prioridades para orientar as ações brasileiras e as contribuições dos países membros. São elas: combater as desigualdades e reduzir as vulnerabilidades; cobertura global dos sistemas de alerta precoce; infraestruturas resilientes a catástrofes e às alterações climáticas; estratégias de Financiamento para Redução do Risco de Desastres; recuperação, reabilitação e reconstrução em caso de desastres, e soluções baseadas na natureza.
Waldez Góes falou sobre a importância do encontro em Belém. “O grupo está sob minha responsabilidade. Esta será a quarta atividade do grupo durante o ano de 2024 que antecede a reunião de cúpula, que será em meados de novembro, presidida pelo presidente Lula. Os debates de 30 a 1º em Belém são para identificarmos os potenciais desafios, os mais urgentes. Isso não só no Brasil, mas no mundo inteiro”, ressaltou.
“Após fazermos essa identificação, nós vamos propor medidas de prevenção e mitigação, que podem ser aplicadas em outros países dependendo da realidade de cada um. Por exemplo, as soluções aplicadas em locais que passam por enxurradas devem ser espalhados, seja para prevenção ou para ações de resposta mais eficiente”, disse Waldez. "No Brasil, é muito comum enchentes, estiagem e incêndio, devemos aprimorar a maneira como lidar nessas situações”, acrescentou.
Ajuda ao pequeno produtor
Ainda de acordo com o ministro, uma das ações que o governo está desenvolvendo é voltada para a redução de desigualdades e a oferta de microcrédito para a agricultura familiar nas regiões Norte e Centro-Oeste, operadas com recursos dos fundos constitucionais das duas regiões, o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) e o do Centro-Oeste (FCO).
Waldez Góes explicou que os fundos não ofereciam a modalidade de microcrédito para as famílias e que o governo vai operar essa política, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e Caixa Econômica Federal. Para este ano, estão previstos R$ 300 milhões em repasses, sendo R$ 150 milhões do FCO e outros R$ 150 milhões do FNO.
O ministro lembrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma alteração no microcrédito. “Até então, em uma propriedade, apenas o agricultor retirava o crédito. Agora, o agricultor pode retirar o crédito, a esposa e o filho também. O certo é que as famílias juntas podem ter três créditos para financiar a sua produção”, explicou.
“Isso tem um efeito de produção, de geração e distribuição de renda, de inclusão social, de diminuição de desigualdade”, completou.
Defesa Civil Alerta
O ministro disse ainda que está previsto para novembro o início dos testes do Defesa Civil Alerta nas regiões Sul e Sudeste e que as salas de situação, montadas por causa das enchentes no Rio Grande do Sul e da estiagem e queimadas na Região Amazônica e no Pantanal, seguem em funcionamento.
Reestruturação das defesas civis
A reestruturação das defesas civis municipais, estaduais e Nacional também foi abordada pelo ministro. “Essa é uma demanda do presidente Lula que tem por objetivo fortalecer e dar maior capilaridade ao trabalho das defesas civis. Isso inclui, entre outras medidas, compra de novos equipamentos, reorganização dos sistemas de defesa civil municipais, estaduais e federal, regulamentação do Fundo Nacional para Calamidades Públicas, Proteção e Defesa Civil (Funcap) e entrega do Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDC)”, explicou Waldez.
Sobre o Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil, composto por cinco eixos - prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação -, o ministro reforçou a necessidade de uma atuação incisiva no gerenciamento de riscos. “Queremos acabar com o histórico de que o Brasil apenas reage quando o desastre ocorre. Precisamos nos antecipar, com planejamento e organização”, concluiu.
Fonte: MIDR