terça-feira, 19 de novembro de 2024

Homem é preso por porte ilegal de arma e violência doméstica em Taguatinga

 

Foto: PMDF

O suspeito e os materiais apreendidos foram levados à 12ª Delegacia de Polícia para os procedimentos legais


No domingo (17), a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) prendeu um homem na QNM 36, M Norte, Taguatinga, por porte ilegal de arma de fogo e violência doméstica.


A mulher contou que o incidente começou próximo ao bar DBB, na QNL, onde o homem a ameaçou de morte, manuseou a arma e disparou após uma discussão. Ela conseguiu fugir, correndo por cerca de 4 km até ser resgatada pela polícia.

Com a prisão do homem, a vítima guiou os policiais até a residência do casal, onde foram apreendidos uma espingarda calibre 12, uma luneta com mira e 65 munições de calibres variados. O suspeito e os materiais apreendidos foram levados à 12ª Delegacia de Polícia para os procedimentos legais.

Fonte: https://jornaldebrasilia.com.br/

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Brasil | Segurança Pública Brasil já registrou mais de 26 mil casos de homicídios dolosos, ao longo de 2024

 


Bahia é o estado que teve o maior número de casos, 3.048. A unidade da federação tem uma taxa de 27,37 homicídios a cada 100 mil habitantes

Ao longo de 2024, o Brasil já registrou 26.591 homicídios dolosos – quando há intenção de matar. De acordo com dados do governo federal, o número de vítimas desse tipo de crime chega a 97 por dia. 

Bahia é o estado que registrou até agora o maior número de casos, 3.048. A unidade da federação tem uma taxa de 27,37 homicídios a cada 100 mil habitantes. Na sequência aparece Pernambuco, com 2.474 vítimas e uma taxa de 34,58 casos a cada 100 mil habitantes.  

Em terceiro lugar no ranking está o Ceará, com 2.381 casos. Nesse tipo de crime, o estado tem uma taxa de 34,38 casos a cada 100 mil habitantes. Por outro lado, as unidades da federação com menores índices de homicídios dolosos são Roraima, com 83; Acre, com 111; e Distrito Federal, com 151.

Os números são apresentados em meio aos debates entre os governadores dos estados e o governo federal sobre ações que possam melhorar a segurança pública no país. O governo federal até propôs uma PEC com algumas mudanças na área. No entanto, os governantes estaduais acharam a proposta rasa e cobraram medidas mais profundas para minimizar os problemas relacionados à violência. Alguns deles, como Ronaldo Caiado, de Goiás, pede mais autonomia dos estados em relação à elaboração de leis penais. 

Confira o número de casos por estado e seus respectivos governadores 

  • AC (111) - Gladson Cameli (PP)
  • AL (749) – Paulo Dantas (MDB)
  • AM (797) - Wilson Miranda (UNIÃO)
  • AP (164) – Clécio Luis (SOLIDARIEDADE)
  • BA (3.048) - Jerônimo Rodrigues (PT)
  • CE (3.281) – Elmano de Freitas (PT)
  • DF (151) - Ibaneis Rocha (MDB)
  • ES (600) – Renato Casagrande (PSB)
  • GO (658) – Ronaldo Caiado (UNIÃO)
  • MA (1.392) – Carlos Brandão (PSB)
  • MG (2.076) – Romeu Zema (NOVO)
  • MS (264) - Eduardo Riedel (PSDB)
  • MT (661) – Mauro Mendes (UNIÃO)
  • PA (1.874) – Helder Barbalho (MDB)
  • PB (718) – João Azevedo (PSB)
  • PE (2.474) – Raquel Lyra (PSDB)
  • PI (411) – Rafael Fonteles (PT)
  • PR (1.191) – Ratinho Jr. (PSD)
  • RJ (2.355) – Cláudio Castro (PL)
  • RN (467) – Fátima Bezerra (PT)
  • RO (313) – Marcos Rocha (UNIÃO)
  • RR (83) – Antonio Denarium (PP)
  • RS (1.051) – Eduardo Leite (PSDB)
  • SC (382) – Jorginho Melo (PL)
  • SE (258) – Fábio Mitidieri (PSD)
  • SP (1.769) – Tarcísio de Freitas (REPUNLICANOS)
  • TO (193) - Wanderlei Barbosa (REPUBLICANOS)

Latrocínio 

Em relação ao latrocínio – que é o roubo seguido de morte – o Brasil registou, em 2024, 673 casos, com uma média de duas vítimas por dia. Nesse tipo de crime, quem lidera o ranking é o estado de São Paulo, com 135 latrocínios ao longo do ano, com uma taxa de 0,39 casos a cada 100 mil habitantes.

Fundo Nacional de Segurança Pública acumula caixa de R$ 2,9 bilhões, entre 2019 e 2023

Em seguida aparece o Rio de Janeiro, com 64 casos registrados e uma taxa de 0,50 latrocínios cada 100 mil habitantes. Pernambuco, por sua vez, aparece em terceiro lugar, com 57 casos em 2024, além de registrar uma taxa de 0,80 a cada 100 mil habitantes.

Os estados com menos casos são Acre, com 1; Alagoas, com 2; e Amapá e Distrito Federal, com 4, cada. 

Segurança: guarda civil municipal não está presente em 76,67% dos municípios

Segurança pública: governadores defendem autonomia para legislar sobre matéria penal

Estupro 

Quanto aos casos de estupro, o Brasil já registrou 58.776, ao longo deste ano. A média diária é de 215 casos. São Paulo também apresenta o maior número entre os estados: 11.975, com uma taxa de 34,37 estupros a cada 100 mil habitantes. 

O Paraná surge em segundo lugar, com 5.311 casos, uma taxa de 59,89 casos a cada 100 mil habitantes. O Rio de Janeiro, por sua vez, configura em terceiro, com 4.409 estupros e uma taxa de 34,14 a cada 100 mil habitantes. 

Já os que registram os menores números são Roraima, com 434 casos; Acre, com 476; e Amapá, com 479. 



Fonte: Brasil 61

domingo, 17 de novembro de 2024

Brasília concentra um dos maiores ataques bombas já registrado

 

divulgação


Sede do Governo Federal, a Capital Brasileira sofre ataques antes mesmo da Ditadura Militar


Ataques a bomba no Brasil não é fato isolado, Brasília e RJ concentra um dois maiores ataques já registrados antes da Ditadura Militar de 1964, o mais notório em Brasília ocorreu na década de 1950.

A cidade de Brasília, como o centro do poder federal, sempre foi um símbolo de disputas políticas, o que também contribuiu para o uso de violência, como os ataques a bomba, como forma de contestação.

Em Brasília houve uma série de ataques, mas o mais notório aconteceu em 1958, quando houve uma série de atentados à bomba na capital federal. Os responsáveis eram, em sua maioria, militantes e grupos de oposição ao regime político da época, em especial ligados à corrente de resistência ao governo de Juscelino Kubitschek, que estava por trás da construção da nova capital. O governo de JK havia começado a transferir o centro político do Rio de Janeiro para Brasília, o que gerou uma série de tensões políticas e sociais.

Esses ataques deram origem a violência política no País, que se assemelham aos ataques ocorrido ontem, quarta-feira 13, e no 8 de Janeiro de 2023, na Praça dos Três Poderes no DF.

Já no Rio de Janeiro, o ataque aconteceu em um Show de MPB, no Riocentro, o evento contava com mais de 20 mil pessoas, Uma das bombas explodiu prematuramente, matando o sargento Guilherme Pereira do Rosário e ferindo gravemente o capitão Wilson Dias Machado.

Fonte: https://www.dm.com.br/

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Trabalhadores protestam na Rodoviária contra a escala 6x1

 

Manifestantes protestam pelo fim da escala 6x1 - (crédito: Mariana Saraiva)


Manifestantes de vários movimentos sociais estavam presentes. Protesto ocorre hoje em pelo menos seis capitais do Brasil


Na manhã desta sexta-feira (15/11), dezenas de pessoas se reuniram no subsolo da Rodoviária do Plano Piloto para protestar pelo fim da escala 6x1. Empunhando bandeiras e cartazes, os manifestantes entoavam, em coro: “Trabalhador, preste atenção, essa escala só é boa pro patrão”.

Representantes de vários movimentos sociais estiveram presentes. A manifestação faz parte de uma série de protestos do movimento Vida Além do Trabalho (VAT), criado pelo vereador do Rio de Janeiro, Rick Carvalho (PSol) e ocorre em pelo menos seis capitais do Brasil nesta sexta-feira (15/11).

Uma proposta de emenda à Constituição (PEC) sugerida pela deputada federal Érika Hilton (PSol-SP) propõe o fim da escala de trabalho 6x1, regime em que os trabalhadores descansam um dia por semana e trabalham seis. Para se tornar um projeto em tramitação na Câmara dos Deputados, a PEC precisava de 171 assinaturas e já conseguiu mais de 200. 

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Infraestrutura | Saneamento Básico Marco Legal do Saneamento: 30% dos municípios passam a ser atendidos por operadoras privadas, em 2024

 


Atualmente, o setor do saneamento demanda R$ 900 bilhões em investimentos para alcançar a universalização, de acordo com estimativa da ABCON SINDCON

As operadoras privadas de saneamento passaram a atender 30% dos municípios brasileiros, em 2024. O quadro representa um salto de 466%, na comparação com 2019 - último ano antes do Marco Legal do setor. 

Os dados foram apresentados no 9º Encontro Nacional das Águas, realizado nesta semana, em São Paulo. O evento é promovido pela Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (ABCON SINDCON). 

De acordo com a entidade, com a Lei que trata do Marco Legal do Saneamento (14.026/20), a iniciativa privada ganhou mais destaque nas concessões de água e esgoto. Como a medida promoveu novas concorrências no setor, houve significativa expansão no número de empresas que atuam nesse mercado.

Meta

O Marco Legal do Saneamento estabeleceu que todas as localidades brasileiras devem atender a 99% da população brasileira com abastecimento de água e 90% com esgotamento sanitário, até 2033. Para o ambientalista Delton Mendes, é necessário criar uma estrutura que permita o avanço dos investimentos no setor, para que se aumente a cobertura dos serviços básicos de saneamento.

“Eu acho que existe um subfinanciamento, ou seja, muitos operadores de saneamento enfrentam um histórico de subfinanciamento, resultando em uma infraestrutura insuficiente, com muita defasagem também técnica, inclusive com falta de investimento consistente ao longo de muito tempo, o que compromete, claro, a capacidade de expansão e a melhoria no serviço de saneamento básico”, pontua.

Crescimento urbano em áreas suscetíveis a deslizamentos avança 3,3% ao ano

Atualmente, o setor do saneamento demanda R$ 900 bilhões em investimentos para alcançar a universalização, de acordo com estimativa da ABCON SINDCON. 

Números no Pós-Marco Legal do Saneamento

O Marco Legal do Saneamento está em vigor desde julho de 2020. De lá para cá, foram realizados 54 leilões em 20 estados, e o investimento a partir dessas concorrências ultrapassa R$ 160 bilhões. As outorgas obtidas com os leilões do saneamento no período são superiores a R$ 55 bilhões. 
 



Fonte: Brasil 61